Caixa de Ferramentas da Diversidade

Igualdade dentro das redações, você já olhou para isso?

Tempo de leitura: 2 minutos

Objetivo

  • Refletir sobre a atuação de jornalistas multiculturais dentro das redações 
  • Análise de estrutura e práticas dentro dos veículos de comunicação 
  • Aumento de diálogo sobre diversidade dentro da equipe 

Referência

O Centro Shorenstein de Mídia, Política e Política Pública é um núcleo de pesquisa da Harvard Kennedy School, uma das universidades mais reconhecidas do mundo. Em 2018 os jornalistas pesquisadores vinculados à instituição realizaram uma pesquisa com 15 redações de diferentes tamanhos e backgrounds para entender o grau de diversidade dentro delas. Além de coletar dados desiguais em relação a gênero e etnia, o estudo desperta a necessidade da criação de mais transparência e igualdade dentro das redações. 

Resultados

  • Discussão mais ampla sobre diversidade dentro do ambiente de trabalho e como isso pode ser avaliado 
  • Mapeamento de setores e redações com menor e maior número de diversidade 
  • Fortalecimento com a comunidade interna e externa 
  • Aumento do entendimento da necessidade em relação às escolhas de temas cobertos pelas redações 
  • Ampliação da educação sobre diversidade para outras redações e projetos independentes para discutir sobre o tema 
  • Maior acompanhamento dos dados em relação ao número da população do país em comparação à diversidade e igualdade dentro das redações 
  • Aprendizado que o conteúdo coberto pelas redações não abrange toda a população e como mudar esse cenário ainda predominante pelo gênero masculino branco 

Como Medir:

> Acompanhar o crescimento do número de profissionais que se identificam como “não brancos” dentro da redação.

> Medir número de diversidade de gênero dentro do ambiente da empresa 

Passo a passo

Mapeie. Por etnia, gênero, classe, região e religião, mapeie a redação que você atua.

Investigue como esses profissionais atuam dentro da empresa.

Colete dados de coberturas jornalísticas de relevância, como eleições, Copa do Mundo, eventos internacionais e as características dos jornalistas que cobrem esses conteúdos de maior visibilidade.

Reveja o conteúdo criado pelo seu time nos últimos seis meses. Reflita qual a porcentagem que abrange conteúdos dedicados a comunidades carentes, indígenas, negros e de diferentes gêneros, por exemplo.

Abra um grupo de discussão sobre o assunto e recolha feedback de como esse cenário pode mudar.

Crie um grupo de líderes sobre o assunto.

Convide especialistas para abrir um diálogo na empresa.  

Ofereça treinamentos. Fale sobre gênero, raça e classe com sua equipe.

Estabeleça um deadline com ações para serem seguidas dentro de um período determinado, por exemplo: Mapeamento, criação de discussões quinzenais, coleta de dados de diversidade a cada três meses, 50% das jornalistas devem ser do gênero feminino até XX ano.

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